LIBERTOS PELA VERDADE OU PRESOS PELA COVARDIA?

Mc 10. 17-22 nos descreve um encontro de um jovem rico com Jesus. Aprendemos ali que aquele jovem teve a iniciativa de procurar Jesus. E Jesus o amou, por sua sinceridade. Mas ao final do encontro salta aos olhos que o jovem se deparou com uma verdade que o massacrou: vender tudo o que possuía e doar aos pobres, e depois seguir a Jesus se quisesse a vida eterna. Imaginemos quantos pensamentos passaram pela cabeça daquele moço! Ele olhou para Jesus e se deparou com a realidade da vida cotidiana do Mestre, que se vestia de forma simples, não tinha posses, enfim, vivia de forma muito simples e despretensiosa. E certamente isto contrastava muito com sua vida de rico...! Como ele poderia vender tudo e segui-LO? O versículo 22 nos expõe o fato de que ele ficou abatido e afastou-se triste porque tinha muitas riquezas. Aquele jovem obedecia a Lei no exterior, porém, recusava-se a obedecer em seu interior. Em todo o contexto fica evidente que o Senhor não queria necessariamente transformar aquele jovem rico em um moço pobre, mas em Jo 8.31,32 Jesus respondendo à alguns judeus que haviam crido nEle, expõe com clareza: “se vocês permanecerem firmes na minha Palavra, verdadeiramente serão meus discípulos, e conhecerão a verdade e a verdade os libertará”(NVI). Quando buscamos o Evangelho de Cristo para sermos Seus seguidores (discípulos) temos que inicialmente permanecer (ou seja, continuar, insistir, persistir) em Sua Palavra, e então, conheceremos a Verdade e esta Verdade nos tornará livres (libertos) do pecado. Isto tudo constitui um processo: não basta iniciar a caminhada com Cristo, é preciso continuar, persistir, permanecendo sempre. O jovem rico optou por não continuar e não alcançou a salvação em Cristo. A verdade quando nos é mostrada às vezes fere, maltrata, incomoda, mas é bem melhor conhecer a verdade do que sermos enganados pela aparência mentirosa. Quando sentimos que estamos sendo enganados, ou que já fomos enganados, ou ainda quando existe algo errado, temos duas opções: 1) nos acovardar, fazer vistas grossas, ignorar a situação, e assim, passamos toda uma vida presos, acorrentados com a questão, com a alma presa na falta de conhecimento da verdade. 2) nos posicionar para descobrir a verdade. Quando a verdade vem à tona passamos por um processo de sofrimento, há tomadas de decisão, porém, ao final sentimos alívio quando resolvemos a questão. Fazendo uma analogia com o mundo espiritual precisamos entender que: se permanecemos em Cristo, conheceremos a Verdade. Haverá, então, todo um processo – muitas vezes – doloroso e sofrido, posto que com o abandono das verdades carnais e da busca da vontade do Espírito Santo para nosso viver, experimentaremos um sentimento de liberdade, de contentamento, segurança, paz e certeza da vida eterna. Aquele jovem – que era rico, mas de bens e valores materiais – não buscou primeiro as coisas do Reino, quando confrontado com outros valores, os espirituais, não aceitou a troca, acovardou-se, e desistiu. E você? Tem você ouvido a vontade de Deus para a sua vida? Ou não está sabendo como ouvir? Ou ainda, não está querendo ouvi-LO. Lembre-se: A Verdade liberta, mas para tanto, é preciso buscá-la, é necessário ter a ousadia de aceitar o desafio de Jesus... Se não for assim a covardia atuará e o aprisionará. Buscar é preciso... Conhecer é preciso... Permanecer é preciso... e assim seremos libertos de nossas convicções, de nossas verdades, de nosso orgulho e arrogância. Pense nisso! (Síntese da mensagem da Pra. Isabel Cristina Oliveira levada à Comunidade no culto de domingo 28/09/2008)

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